Na próxima segunda-feira (1º/2), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) vai apresentar os dados da balança comercial brasileira, referentes ao mês de janeiro de 2016, utilizando uma nova metodologia para a análise de dados. As mudanças não alteram valores de exportação, de importação e, consequentemente, do saldo comercial. A partir de agora, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do MDIC vai utilizar a Classificação por Grandes Categorias Econômicas (CGCE) para fazer a análise dos dados, ao invés da Classificação Segundo o Uso e Destino Econômico (CUODE), que não tinha comparabilidade internacional. A CGCE é amplamente utilizada por organismos internacionais como Organização das Nações Unidas (ONU) e também pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As estatísticas comerciais divulgadas no site do MDIC já estão no novo modelo. A Secex também disponibilizou uma série história desde 1997, na metodologia CGCE, para que os usuários consigam fazer comparações utilizando a mesma base de informações.
O que muda
A principal mudança é a forma como as categorias de produtos “bens de consumo”, “bens intermediários” e “bens de capital” são divididos. Na prática, as alterações serão as seguintes: produtos classificados como “peças e partes de bens de consumo” e “peças e partes de bens de capital” serão agora incluídos dentro de “bens intermediários” e não mais em “bens de consumo” e “bens de capital”, respectivamente. Essa nova forma de classificação só trará mudanças quando as categorias forem analisadas individualmente.
Além disso, houve a mudança na distribuição de países dos “Blocos e Países”. A mudança mais significativa é extinção do bloco “Europa Oriental”. Os países que faziam parte dele foram redistribuídos para a Ásia e Europa. A nova estrutura de blocos somente será atualizada no Sistema Aliceweb a partir de março.
Fonte: MDIC