O Brasil subiu dez posições no ranking mundial de logística do Banco Mundial, ficando na 55ª posição em 2016. O avanço se deu por melhor qualidade de rastreamento e avanço das concessões rodoviárias, no entanto, alto preço do frete para o exterior ainda coloca o País como deficitário.
“O desempenho da logística, tanto no comércio internacional como no mercado interno, é fundamental para a competitividade e o crescimento dos países”, afirma no estudo a diretora do Banco Mundial, Anabel Gonzales.
De opinião similar partilha o professor de macroeconomia e especialista em transporte intermodal, Júlio Carracena. Na visão do acadêmico, os países que encabeçam a lista do Banco Mundial são majoritariamente nações referência na intermodalidade. “Não seremos competitivos enquanto não houver um esforço maior do poder público em garantir que a carga chegue de modo ágil e com poucas perdas do local e partida ao destino”, crava.
Dentro da análise do Banco, o melhor item avaliado no processo logístico brasileiro foi o item “rastreamento”, que mede o monitoramento de cargas, no qual o País ficou em 45º lugar. Já a pior posição, 72º, ficou na categoria “entregas internacionais”, que mede, por exemplo, a competitividade do país nos preços do frete ao exterior, conforme noticiado pelo jornal DCI.