“Cenários político-econômicos e perspectivas para as exportações brasileiras” foi a pauta das discussões que marcaram o lançamento, no Rio, do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX 2016). Durante o evento, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, fez uma análise do setor exportador brasileiro e apontou as principais questões que impactam negativamente o segmento, que hoje ocupa a 25ª posição no ranking mundial de exportação, apesar de ter o 8º PIB do mundo, segundo dados de 2015.
“É necessário que o Brasil deixe de ficar a reboque das exportações de commodities e invista no comércio de manufaturados para podermos crescer no ranking e aumentar nossa competitividade no comércio internacional”, destacou Castro.
Segundo o presidente da AEB, as exportações de commodities significam rentabilidade; porém, com a queda de preços no comércio mundial desses produtos, o Brasil, que tem a soja em grãos, minério de ferro e petróleo como principais itens de sua pauta de exportação, perdeu espaço no mercado internacional. Os custos de logística, tributário, infraestrutura, previdenciário e trabalhista são alguns dos fatores elencados por Castro como causa da perda da competitividade brasileira na exportação.
Fonte: Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB)