A balança comercial da terceira semana de fevereiro, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 565 milhões, resultado de exportações de US$ 3,667 bilhões e de importações de US$ 3,102 bilhões. Os dados foram divulgados hoje pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A média diária das exportações na terceira semana foi de US$ 733,5 milhões, 5,2% acima da média até a segunda semana do mês, de US$ 697,5 milhões, em razão do aumento nas vendas de produtos básicos (17,4%) – em especial petróleo em bruto, minério de ferro, farelo de soja, soja em grãos, fumo em folhas, e trigo em grãos – e de semimanufaturados (1,3%) – em razão de açúcar em bruto, celulose, semimanufaturados de ferro e aço, ferro-ligas, ferro fundido, e óleo de soja em bruto.
Na mesma comparação, decresceram as vendas de produtos manufaturados (-2,4%) – principalmente, suco de laranja não congelado, tubos flexíveis de ferro ou aço, polímeros plásticos, laminados planos de ferro e aço, e autopeças.
Do lado das importações, a média diária da terceira semana (US$ 620,4 milhões) foi 15,8% acima da média diária até a segunda semana do mês (US$ 535,9 milhões) por conta do aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, químicos orgânicos e inorgânicos, farmacêuticos, veículos automóveis e partes, adubos e fertilizantes, plásticos e obras.
Mês
A média diária das exportações até a terceira semana de fevereiro (US$ 711,3 milhões) foi 5,9% acima da média de fevereiro de 2015 (US$ 671,8 milhões) em razão das vendas de semimanufaturados (17,7%) – especialmente açúcar em bruto, catodos de cobre, celulose, madeira serrada ou fendida – e manufaturados (10,2%) – por conta de tubos flexíveis de ferro ou aço, etanol, suco de laranja não congelado, torneiras, válvulas e partes, automóveis de passageiros, veículos de carga, açúcar refinado, polímeros plásticos, suco de laranja congelado, e laminados planos de ferro e aço. Por outro lado, caíram as vendas de produtos básicos (-0,9%) – principalmente, minério de ferro, soja em grãos, café em grãos, carne de frango, farelo de soja, fumo em folhas, e petróleo em bruto. Na comparação com a média diária de janeiro deste ano (US$ 562,3 milhões), houve alta de 26,5%, em virtude dos aumentos nas vendas de produtos manufaturados (37,4%), semimanufaturados (33,9%) e produtos básicos (15,6%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de fevereiro (US$ 568,4 milhões), ficou 31,5% abaixo da média diária de fevereiro do ano passado (US$ 829,6 milhões), em razão da queda nos gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-41,5%), siderúrgicos (-56,3%), veículos automóveis e partes (-42,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-42,4%), plásticos e obras (-36,9%) e equipamentos mecânicos (-32,2%). No comparativo com a média diária de janeiro de 2016 (US$ 516,1 milhões) cresceram os gastos com combustíveis e lubrificantes (117,4%), adubos e fertilizantes (69,3%), farmacêuticos (42,3%), veículos automóveis e partes (13,0%), e instrumentos de ótica e precisão (10,3%).
Ano
Até a terceira semana de fevereiro, as exportações totalizaram US$ 20,493 bilhões e as importações US$ 17,712 bilhões, gerando um superávit US$ 2,781 bilhões e revertendo o déficit registrado no mesmo período de 2015, de US$ 4,949 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 621 milhões, valor 7% menor que o verificado no mesmo período de 2015 (US$ 668 milhões). Já as importações apresentaram desempenho médio diário de US$ 536,7 milhões, 34% abaixo do registrado no mesmo período de 2015 (US$ 813,6 milhões).
No ano, a corrente de comércio soma US$ 38,205 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,157 bilhão, 21,9% menos que o verificado em 2015 (US$ 1,481 bilhão).
Fonte: MDIC