O primeiro semestre de 2016 se encerrou com alta nas exportações de couros do Brasil. De janeiro a junho deste ano, o país comercializou junto ao mercado externo 99,785 milhões de metros quadrados de couros, o que significa um crescimento de 9,7% ante o mesmo período de 2015, com destaque expressivo para os produtos de maior valor agregado.
A avaliação sobre o mês de junho exclusivamente também apresenta crescimento: 5,9% a mais em metros quadrados em relação a junho de 2015. Tanto no recorte de junho como no balanço do ano, há um dado importante a sublinhar: a ampla participação e a alta nas exportações de couros nos estágios semiacabado e acabado, ou seja, com maior valor agregado. Somente no último mês, estes dois tipos de couros representaram 75,5% do total das vendas do país no mercado internacional em metragem.
O presidente executivo do CICB, José Fernando Bello, destacou que as exportações brasileiras cresceram mesmo com a indústria vivendo grandes desafios em 2016. As três principais dificuldades apontadas pelo executivo são a queda considerável de demanda da China, a flutuação do câmbio e a formatação de preço de matéria-prima.
Os principais países compradores de couro brasileiro neste ano foram, pela ordem, China e Hong Kong, Itália, Estados Unidos, Vietnã e Hungria. Em 2016, já são quase 68 países comprando o produto brasileiro.